A Marinha do Brasil acaba
de autorizar a criação de dois novos cursos de capacitação profissional
voltados aos trabalhadores aquaviários, para a formação de Moço de Convés e
Moço de Máquinas. O anúncio se deu após intensas articulações iniciadas pelo
deputado federal Marcelo Squassoni (PRB), com o apoio do Sindicato dos
Trabalhadores Aquaviários de Guarujá e Região (Sintagre), junto aos militares.
Antiga reivindicação dos
aquaviários, ambas as formações colaboram para a ascensão desses profissionais
em suas carreiras. Squassoni iniciou as tratativas com a Marinha logo após
assumir o mandato de deputado federal, em fevereiro deste ano. “É uma lacuna
que se preenche depois de longos anos de luta. Hoje não temos cursos para Moço
de Convés e Moço de Máquinas – que atuam em catraias e pequenas lanchas – no
Estado de São Paulo. O mais próximo fica no Rio de Janeiro”, destaca o presidente
do Sintagre, Luiz Carlos Ferreira Pontes.
“É uma importante
conquista para esses trabalhadores, que aguardam há muito tempo essa boa nova
para evoluir profissionalmente. Felizmente, a Marinha foi sensível ao nosso
pleito”, afirmou Squassoni. A organização dos cursos foi confiada à Diretoria
de Portos e Costas (DPC) da Marinha.
Não é a única
A conquista dos cursos de
Moço de Convés e Moço de Máquinas não é a única causa ligada aos aquaviários
assumida pelo deputado Marcelo Squassoni. Na última quinta-feira (12), o
parlamentar se reuniu com o comandante da Marinha do Brasil,
Almirante-de-Esquadra Eduardo Bacellar Leal Ferreira, em Brasília, e
reivindicou outra antiga meta dos trabalhadores: o reconhecimento da profissão
de Marinheiro de Esporte e Recreio.
“O comandante da Marinha
determinou a seus assessores que dispensem ao projeto de lei em favor dos
marinheiros de Esporte e Recreio o mesmo cuidado dispensado aos projetos de
maior interesse da Marinha, afim de que a tramitação se dê da forma mais ágil
possível. Isso é muito significativo”, frisou Squassoni, bastante satisfeito
com a deliberação dos militares.
Só na Baixada Santista,
cerca de 10 mil trabalhadores pleiteiam o reconhecimento da carreira de
Marinheiro de Esporte e Recreio, já criada pelo Ministério do Trabalho e
Emprego em 2006. No entanto, ela ainda não foi reconhecida pela Marinha por
detalhes burocráticos.
Até o momento, esses
profissionais – que trabalham embarcados em iates e lanchas de passeio, por
exemplo –, acabam sendo substituídos por amadores ou são registrados como
trabalhadores domésticos. Até mesmo estrangeiros com origem em países que
oferecem a capacitação adequada (como Filipinas e Indonésia, por exemplo)
costumam vir para o Brasil ocupar colocações que poderiam ser destinadas a
brasileiros, caso a profissão fosse devidamente reconhecida.
Mais informações:
Assessoria de Comunicação
Deputado Marcelo Squassoni
Samanta Flor - (61) 3215
5550
Tadeu Ferreira Jr. - (13)
99133-8813
(***) Fonte: marcelosquassoni.com
1 Comentários
Essa é uma boa iniciativa, onde muitos profissionais poderão se qualificar e crescer profissionalmente.NO ENTANTO DEIXO AQUI MINHA REVOLTA POIS DESDE O MÊS DE JUNHO AGUARDO VAGA PARA FAZER OS CURSOS PRESENCIAS DE OPERADOR DE RADAR E OPERADOR DE RADIO, ONDE FUI INFORMADO PELA CAPITANIA DOS PORTOS QUE TODOS OS CURSOS NESTA MODALIDADE FORAM CANCELADOS POR FALTA DE VERBA, ISSO É UMA VERGONHA.....
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